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NOTAS CONCLUSIVAS

Espera-se que os dados e as análises apresentados sejam úteis para as partes interessadas, em particular para todos aqueles que têm um papel na segurança do ciberespaço de interesse nacional. O objetivo é que possam agir com mais informação sobre as principais ameaças e as suas tendências.

As ciberameaças dominantes mostram a necessidade de existirem investimentos das organizações em cibersegurança, quer do ponto de vista técnico (contra a ameaça tão presente da infeção por malware, por exemplo), quer em termos humanos (a melhor forma de combater o phishing é educando o utilizador). Mostra também como alguns períodos do ano são mais críticos, como o segundo semestre, mas nem sempre (2020 revela já um primeiro semestre acima da média devido à pandemia de Covid-19). Mas também evidencia a hegemonia de alguns agentes de ameaças, como os cibercriminosos e os agentes estatais, muitas vezes agindo em colaboração estreita. Quanto ao futuro, mapeia as novas tecnologias que colocam desafios à cibersegurança e tornam esta mais crítica e complexa. Considerando o acontecimento tão presente da pandemia de Covid-19, este Relatório também faz notar a forma como os agentes de ameaças são oportunistas em relação às crises, utilizando a engenharia social para atacarem cidadãos fragilizados e serviços essenciais. Precisamente por isso, é importante estar preparado para o mesmo tipo de ameaça no que se refere às consequências da pandemia, bem como em relação às mudanças que ela produz nas previsões que se faziam antes do seu surgimento.

Pretende-se manter a regularidade na publicação deste documento, estabilizando os indicadores apresentados, produzindo novos e procurando melhorar a comparabilidade internacional de alguns dos dados. Desse modo, será possível manter as linhas temporais da análise, bem como uma avaliação mais relativa da posição de Portugal nestas matérias, comparando com outros países.


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Última atualização em 15-07-2022